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Brasil

Coordenadora do HapVida é presa por suspeita de não fornecer atendimento a criança autista em Goiânia

Criança está há seis meses sem conseguir dar prosseguimento ao tratamento fonoaudiólogo

01/11/2023, às 09h11

Uma das coordenadoras do plano de saúde HapVida foi presa na unidade do Setor Bueno, em Goiânia, por suspeita de não fornecer atendimento a uma criança autista que há seis meses tenta dar prosseguimento ao tratamento fonoaudiólogo. Um computador usado pela mulher foi apreendido pela Polícia Civil (PC) na manhã desta terça-feira, 31.

Segundo o delegado Humberto Teófilo, a corporação tomou conhecimento da situação após a mãe da criança entrar em contato com a delegacia. A paciente, inclusive, corre risco de perder a fala pela falta de assistência  do plano de saúde.

“A coordenadora confirmou que não tinha vaga e nem profissionais para atender a criança. Ela falou que não é culpa dela, que era o plano de saúde, mas ela está à frente da chefia. Já foram identificadas 70 crianças autistas que não conseguiram dar continuidade ao tratamento”, afirmou.

A mulher pode responder por retardar, dificultar e deixar de prestar assistência ambulatorial à pessoa com deficiência (autista) e desobediência a ordem judicial, visto que o plano foi obrigado pela Justiça a prestar atendimento aos pacientes.

“Vai ficar presa. Pena de dois a cinco anos de prisão”, concluiu o delegado.

Por meio de nota, o HapVida, que declarou o seguinte:

“Nota à imprensa

O compromisso da empresa é sempre prestar o melhor atendimento a todos os clientes e não mede esforços para garantir qualidade no cuidado às crianças da rede com Transtorno do Espectro Autista (TEA).

A companhia informa que não houve recusa no atendimento procurado pela mãe da criança, que já é assistida por psicólogos, fonoaudiólogos e terapeutas ocupacionais.

Ao todo, até o final de novembro, somente para o caso em questão, já constam, em sistema, mais de 30 sessões agendadas com uma equipe multidisciplinar.

A empresa reforça que, atualmente, são seis clínicas para atendimento de crianças com TEA em Goiânia, assim como disponibiliza unidades para este tipo de atendimento em outras regiões do Brasil.

A companhia complementa que está prestando toda assistência necessária à profissional e está à disposição das famílias para quaisquer esclarecimentos e dúvidas. Por fim, segue empenhada em oferecer a melhor assistência aos seus clientes, com revisão e fortalecimento constante de seus processos. Salientamos que os advogados presentes foram contratados para apoiar juridicamente a colaboradora em questão, mas não são representantes do posicionamento oficial da empresa.”

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