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Manchete

O preço das exceções

Quando as preferências individuais são priorizadas em detrimento do interesse coletivo o valor a ser pago pela sociedade pode ser caro

10/08/2017, às 16h08

O brasileiro tem sentido na pele o resultado da cultura da parcialidade e da conveniência. Embora o discurso da grande maioria seja o da construção de uma sociedade mais justa e humanitária, faltam mentes universais que pensem e atuem de acordo com os interesses coletivos.

Comumente as pessoas querem a justiça, o rigor da lei, o correto… mas para serem aplicados aos demais. Para si preferem as exceções, o jeitinho, o acordo de bastidor.

O problema é que, em uma sociedade, as ações humanas não aparecem de forma isolada. As atuações individuais resvalam no coletivo, que de certa forma devolve aos indivíduos. O guarda de trânsito que aceita propina para liberar o motorista embriagado

pode ter a própria família atropelada pelo infrator, já que vive na mesma comunidade.

O político que gasta milhões na compra de voto no período de campanha, há de encontrar meios de reaver o seu dinheiro durante o mandato, mas, na outra ponta, o eleitor corrupto (que vendeu o voto) sofre as consequências da má gestão. Os que votaram com a consciência também gemem, já que vive no mesmo grupo.

Há um preço a pagar para se construir uma sociedade justa. Não é lógico esperar integridade onde prevalecem as exceções. Só haverá equidade se as regras valerem para todos.

No Brasil das exceções a mulher do presidente tem tratamento diferenciado, assim como o filho da ministra, o irmão do deputado, o amigo do prefeito, o primo do policial… e até o pai da socorrista.

A decisão é individual, mas alcança o coletivo. Que tipo de sociedade você tem construído? A das exceções, que se preocupa com a individualidade e o momento? Ou a da integridade, onde as regras valem para todos, inclusive para você? No seu mundo os corruptos têm o mesmo valor, ou são vistos de forma diferente se fazem parte de grupos com ideologias que coadunam com as suas?

 

João Santana é historiador, bacharel em direito, marketólogo e editor do Jornal O+Positivo

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