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domingo, 19 de Maio de 2024

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Cidades

Após dois anos, terreno doado pela Prefeitura de Caiapônia continua sem destino algum

A área de 4,93 hectares foi doada a apenas um empresário, contra a vontade de alguns vereadores. No terreno, que daria para construir 200 moradias a famílias em situação de vulnerabilidade, nenhuma das promessas de geração de emprego foi cumprida

07/05/2024, às 09h05

Um terreno doado pela Prefeitura de Caiapônia há cerca de dois anos com a promessa de gerar empregos e renda através do “desenvolvimento do setor agropecuário e industrial” segue sem nenhuma destinação mesmo depois de tanto tempo.

A área nobre, localizada às margens da BR-158, nas proximidades do trevo para Jataí, partes da fazenda Santa Márcia, pertenceu ao Armazém Monte Cristo/Caramuru por mais de 19 anos, mas um novo Projeto de Lei enviado para a Câmara em 2022 autorizou a Prefeitura a fazer uma nova doação, justificando que durante os anos anteriores “o Tesouro Municipal deixou de receber milhares de reais em impostos” e que, agora, com a nova doação, haveria investimentos.

Durante as sessões que apreciaram o Projeto de Lei que autorizou a nova entrega da área, alguns vereadores questionaram a doação, mas como a promessa era de alavancar o empreendedorismo em Caiapônia, a maioria dos parlamentares aprovou a matéria que doava para um único empresário a área de 4,93 hectares.

Como dois anos depois nada foi feito no terreno, os vereadores Devalci de Oliveira Silva, Wiliany Candida Santos Azanki e Alisson Pires de Souza estão pedindo que a Prefeitura envie informações de quem é o beneficiário da doação do terreno ou quem está, atualmente, de posse do mesmo. Na solicitação eles ainda mencionam que os dados “são cruciais para o nosso entendimento do status atual do terreno e podem impactar futuras iniciativas ou projetos que possamos estar considerando na região”, completa.

Wiliany Candida argumenta que uma área como esta poderia ser muito bem aproveitada em diversos sentidos. “Nossa preocupação é que se passaram quase dois anos de doação da área e até hoje nada foi feito, nada foi construído, nenhum emprego gerado ou família beneficiada com casas, por exemplo. O terreno é nobre e daria para construir um loteamento inteiro de casas para famílias vulneráveis. Solicitamos e exigimos respostas do prefeito Argemiro”, pontua.

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