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Cidades

Anos de espera: Obras do novo Cemitério Municipal em Piranhas são iniciadas

Muros começaram a ser erguidos. Leia a reportagem completa e relembre a espera dos piranhenses em busca da solução do problema

08/05/2024, às 09h05

As obras do Cemitério Municipal em Piranhas foram iniciadas mais uma vez. Segundo a placa de identificação fixada na área, o prazo para conclusão desta primeira etapa é de cinco meses. A infraestrutura básica, algumas ruas e os muros, que já começaram a ser construídos, estão contemplados neste primeiro momento, cujo investimento é de R$ 880.485,40, segundo a placa, que também diz que os recursos são federais e municipais. Outras duas etapas serão necessárias para que todo o projeto seja executado.

O terreno com 48.400 m² fica próximo ao trevo da saída para Caiapônia. Para quem vai pela Avenida Brasil Central, após o Setor Santo Antônio, a cerca de 1 km à esquerda. A área já foi identificada e tida como apta por órgãos ambientais do Estado há quase 10 anos, mas a espera pela realização do sonho de um novo cemitério municipal em Piranhas é ainda mais antiga.

Registros do Jornal O+Positivo mostram que em 2008, 16 anos atrás, já se falava em “corpos colocados sobre corpos”, “inundação”, “covas abertas” e que o “problema se arrasta há anos”.

Em 2015, quando o Jornal O+Positivo noticiou que, enfim, o novo Cemitério seria construído, nosso Jornalismo falou em “mais de 25 anos de espera”. Na época, à reportagem, a Prefeitura disse que a previsão de inauguração da obra seria nos “próximos seis meses”.

Apesar do anúncio do início das obras, a licença ambiental só chegou em 2016, também segundo publicações feitas por este veículos de comunicação. A reportagem de abril dizia que “o município fica autorizado a realizar o processo de licitação, que deve acontecer na próxima semana”.

A obra, em si, só foi iniciada pela primeira vez em 2016, ano de eleição. Na época já se falava em uma construção feita por etapas, como hoje. O projeto aprovado contempla “entrada especial, lojas, salas de velório, refeitório e lanchonete, cruzeiro, capela e um armazém/vestiário”, mas nada disso saiu do papel e oito anos depois a área, adquirida pela Prefeitura, continua sem abrigar um cemitério digno.

A quase “novela mexicana” continuou e dois meses depois de iniciada, a obra já estava parada sem que houvesse respostas dada pela administração à época.

Em 2020 um novo capítulo parecia colocar fim à questão do Cemitério Morada do Sol. Nova aprovação de licença ambiental, atualização do projeto, e mais uma promessa: obras poderiam ser iniciadas em abril. 

Enquanto isso, em 2021, a superlotação do Cemitério São Miguel foi notícia estadual, levando o nome do município de Piranhas negativamente para Goiás.

Nos últimos anos o tema continuou sendo alvo de debates. O atual prefeito, Marco Rogério, popularmente conhecido por Chicão, buscou recursos federais com o deputado Alexandre do Baldy, que destinou R$ 500 mil para a primeira etapa da obra.

A população piranhense, que há anos sofre sempre que vai se despedir de um ente querido, espera que, desta vez, o problema seja realmente resolvido.

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