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Polícia

Polícia faz reconstituição do caso da grávida iporaense morta com tiro dentro de carro

Delegado diz que simulação visa verificar "versão estranha" dada pelo marido da vítima, que também estava no veículo com filho do casal, de 2 anos. Esposo disse que foi abordado por dupla armada

03/08/2017, às 08h08

A Polícia Civil realiza na manhã desta quinta-feira (3) a reconstituição da morte da representante comercial Vanessa Camargo, de 28 anos. A mulher, grávida de 5 meses, foi assassinada com um tiro na cabeça dentro de um carro, onde também estavam o marido e o filho do casal, de 2 anos, em Ivolândia, região central de Goiás. Eles não se feriram. O procedimento, segundo o delegado Ramom Queiroz, responsável pelo caso, é para verificar a “versão estranha” apresentada pelo esposo da vítima.

Foi feita uma tentativa de contato com o marido de Vanessa, Horácio Neto, mas as ligações não foram atendidas até a publicação desta reportagem.

A reconstituição começou por volta das 5h40 e Horácio Neto, participa da simulação. Conforme o depoimento do marido, o veículo foi abordado por dois homens armados em uma moto na GO-060, quando a família seguia de Iporá, onde mora, para Goiânia.

O crime ocorreu na última segunda-feira (31). Ele disse que parou e um dos criminosos assumiu a direção, sendo seguido pelo comparsa na moto. Em dado momento, Vanessa acabou discutindo com o condutor e levou um tiro na cabeça. Em seguida, a dupla fugiu sem levar nada. Conforme a polícia, Neto pegou o filho e foi até a estrada pedir ajuda, mas a mulher não resistiu.

“Temos uma versão dada pelo marido, trazido como vítima, mas uma versão bastante estranha à nossa realidade e a nosso cotidiano na atividade policial. Não podemos descartar, temos que checar a versão dele e para isso marcamos a reconstituição”, disse.

Mistério

O caso, segundo Queiroz, é considerado “um mistério”. Ele afirma não há provas testemunhais a não ser o relato do próprio marido. O depoimento dele, inclusive, levantou alguns pontos considerados incomuns neste tipo de crime.

“Perguntamos várias vezes se foi levado algo de valor e ele disse que não, que simplesmente os criminosos apontaram a arma para ele na rodovia e ele abriu a porta para o assaltante pegar a direção. Mas em nenhum momento foi pedido algum bem ou valor em dinheiro”, explica.

Outro detalhe que chamou a atenção da polícia foi o fato do criminoso assumir a direção do veículo. “Causa estranheza. Em um assalto, o assaltante pede para alguém dirigir e vira passageiro e não dirigir com uma mão e segurar a arma com a outra”, pontua.

Fonte: G1 Goiás

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