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Manchete

Compulsão sexual causa prejuízos a quem tem o transtorno

Médica Jamile Ribeiro diz que existe diferença entre o sexo em excesso e o gostar de sexo. O compulsivo não consegue se controlar

06/09/2017, às 09h09

Por diversas vezes esse espaço abordou a falta de libido, que é o desejo sexual, em mulheres e homens. Falamos que diversos fatores podem influenciar essa disfunção sexual, que é comum em ambos os sexos. Nessa edição a médica terapeuta sexual Jamile Ribeiro vai falar do outro lado desse distúrbio, conhecido como a compulsão sexual.

Em mulheres o transtorno é chamado de ninfomania e nos homens de satiríase ou ainda ginicomania. Embora o termo seja diferente, a profissional com mais de 30 anos de experiência esclarece que tanto em homens quanto em mulheres “as atitudes são as mesmas”.

Antes de falar da anomalia em si, Jamile Ribeiro prefere esclarecer que a compulsão por sexo é diferente de gostar muito de sexo. “A compulsão sexual afeta apenas de 3 a 6% da população e é como uma compulsão por comida, bebida, fazer compras ou por droga. Nesses casos a pessoa não consegue controlar seus impulsos. Um sintoma é que a relação sexual, na maioria das vezes, não é ligada a laços afetivos e não existe uma satisfação com o sexo. A pessoa não consegue parar nem controlar o seu desejo”, completa.

Jamile explica que quem “gosta muito de sexo” tem postura diferente, já que “sente prazer, satisfação e tranquilidade após o ato”. “Uma pessoa normal quando sente desejo por algo sabe se controlar, resiste a tentação se for o caso”, diferencia.

A médica desperta para o fato de o tema ser pouco divulgado e “por esse motivo existe também pouco entendimento sobre o mesmo, fazendo com que os pacientes que têm compulsão por sexo não procurem ajuda”.

Os compulsivos por sexo são diagnosticados, segundo a profissional, quando “esse apetite sexual exagerado começa a causar prejuízos para a vida da pessoa ou conjugal”, alerta. “O comportamento geralmente se inicia no final da adolescência e início da vida adulta, mas nem sempre é tratado como um transtorno psíquico. O diagnóstico é feito quando há incômodo do paciente, quando um dos parceiros reclama do excesso ou quando a pessoa procura muitos parceiros (as) e não consegue se satisfazer”.

O caso é tão sério que, segundo Jamile, existem relatos na literatura de pacientes que tiveram até 50 relações sexuais em um único dia.

O tratamento do transtorno é feito com medicamentos que controlam a ansiedade, antidepressivos, e terapia sexual. “A terapia orienta os pacientes a controlar seus impulsos, não necessariamente diminuir a frequência sexual”, pondera Jamile.

A médica conclui argumentando que é importante lembrar que quanto mais parceiros sexuais, mais aumenta o risco de contaminação por doenças sexualmente transmitidas, pois a maioria deixa de se proteger.

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