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quarta, 28 de Maio de 2025

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Cidades

Moradores de Piranhas dizem NÃO à “Taxa de limpeza Pública”

Pesquisa mostra que 73,1% rejeitam proposta do prefeito Fábio Lasserre; pressão popular cresce, e a maioria dos vereadores ouvidos pela reportagem se mostra contrária ao projeto

26/05/2025, às 08h05

Uma pesquisa realizada pelo Jornal O+Positivo, nos dias 12, 13 e 14 de maio, revelou que a maioria da população de Piranhas (GO) é contrária à criação da “Taxa de Limpeza Pública”, proposta pelo prefeito Fábio Lasserre. Dos 338 entrevistados, apenas 12,1% se mostraram favoráveis à nova cobrança. A maioria, 73,1%, se posicionou contra a medida, enquanto 14,8% não souberam ou não quiseram opinar.

A pesquisa, que tem margem de erro de 3,7% e intervalo de confiança de 90%, aponta uma rejeição significativa à proposta, indicando que o Poder Legislativo municipal deve considerar esse posicionamento da população ao avaliar o projeto enviado pelo Executivo.

Os entrevistados representam uma amostra diversificada da cidade. Do total, 50,9% eram mulheres e 49,1% homens. Em relação à faixa etária, 12% tinham entre 16 e 29 anos, 29,9% de 30 a 44 anos, 30,5% entre 45 e 59 anos, e 27,6% tinham 60 anos ou mais.

Quanto ao nível de escolaridade, 12,6% se declararam analfabetos ou com habilidades básicas de leitura e escrita, 35,3% possuíam o Ensino Fundamental, 34,1% haviam concluído o Ensino Médio, e 18% tinham Ensino Superior.

Em relação à renda mensal, a grande maioria dos entrevistados, 83,2%, afirmou não ter rendimentos ou ganhar até dois salários mínimos por mês. Outros 15,6% disseram receber entre dois e cinco salários, enquanto apenas 1,2% relataram renda acima de cinco salários mínimos.

No aspecto religioso, 63,5% se identificaram como católicos, 26,9% como evangélicos, 8,4% disseram não seguir nenhuma religião ou se consideram ateus, 0,6% pertencem a outras crenças, e 0,6% não souberam ou não quiseram responder.

O levantamento reforça o distanciamento entre a proposta do governo municipal e a realidade vivida pela maioria da população, formada por pessoas de baixa renda e com limitações de acesso à educação formal. Diante disso, cresce a expectativa sobre o posicionamento da Câmara de Vereadores, que será responsável por votar o projeto nos próximos dias.

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