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sábado, 14 de Junho de 2025

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Eu avisei, Bom Jardim de Goiás! Eu avisei, Édio Navarini! Justiça confirma denúncias e cassa mandatos

O Jornal O+Positivo fez alertas sobre compra de votos, abusos na campanha e perseguições contra a imprensa, no ano das eleições, antes da decisão da Justiça Eleitoral

14/06/2025, às 09h06

Eu avisei, Édio Navarini. Eu avisei, Bom Jardim de Goiás. Desde o começo, mostramos que as eleições municipais estavam comprometidas. A compra de votos corria solta. E avisamos: a Justiça não iria fechar os olhos.

Mas escolheram enfrentar o Jornal O+Positivo com mentiras, calúnias e tentativas de intimidação. Segundo relatos, eleitores foram orientados a esconder o apoio a Édio Navarini, com receio de que o esquema fosse exposto. Tentaram desmoralizar nosso instituto de pesquisa. Preferiram levar a campanha adiante, movida a dinheiro.

Em março de 2024, publicamos um artigo que já apontava práticas suspeitas, como uma possível “compra disfarçada de votos”. Nos meses seguintes, intensificamos os alertas em todas as frentes: reportagens, editoriais, artigos assinados — tudo para chamar atenção sobre o desequilíbrio no processo eleitoral em Bom Jardim.

Fomos à Rádio Serra Negra FM. E também colocamos um outdoor em ponto estratégico da cidade, alertando a população sobre os riscos da compra de votos. Em agosto, lançamos a campanha “Por eleições limpas”, após uma constatação alarmante: mais de 30% dos eleitores diziam já ter recebido proposta para vender o voto.

Em setembro, um novo artigo revelou tentativas de manipular a opinião pública e silenciar a imprensa, inclusive com ameaças judiciais. Mais uma vez, denunciamos os abusos econômicos e o impacto sobre as pesquisas.

Nenhum instituto de pesquisa sério é capaz de prever o resultado de uma eleição contaminada pela compra de votos — e Bom Jardim de Goiás viveu exatamente isso. Em cidades pequenas, onde o dinheiro grita mais alto que a democracia, os resultados se distorcem. Foi assim também em 2020. Na época, o Jornal O+Positivo alertou. As pesquisas não batiam com a realidade. E o eleito acabou cassado pela Justiça.

A resposta começou a chegar em maio de 2025. A Promotoria Eleitoral recomendou a cassação dos diplomas do prefeito Édio Navarini e da vice-prefeita Jaqueline Silva dos Santos, por abuso de poder econômico — com patrocínio de festas religiosas, transporte gratuito e distribuição de brindes.

No dia 13 de junho, a Justiça Eleitoral confirmou o que já vínhamos dizendo: cassou os mandatos de Édio Navarini e Jaqueline Silva dos Santos, declarou os dois inelegíveis por oito anos e determinou novas eleições.

A sentença ainda encaminha o caso à Polícia Federal por possível falso testemunho. A Justiça confirmou: não era perseguição, era verdade.

O Jornal O+Positivo reafirma seu compromisso com a verdade e com a democracia. E segue vigilante — porque, quem compra o voto ataca o povo. E quem tenta calar a imprensa, tenta calar a consciência de uma cidade inteira.

João Santana é cidadão bomjardinense, historiador, cientista político, publicitário, bacharel em Direito e diretor do Jornal O+Positivo.

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