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sábado, 27 de Abril de 2024

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Cidades

Chicão justifica que não compensa mais fazer Lavoura Comunitária

Prefeito de Piranhas prometeu durante a campanha que iria retomar o projeto mas, após assumir, percebeu que, naquele momento, não era mais tão vantajoso

08/03/2024, às 17h03

Foto: Reprodução

Em resposta a reportagem veiculada no Jornal O+Positivo esta semana, o prefeito de Piranhas, Marco Rogério, popular Chicão, disse que tentou implantar o projeto da Lavoura Comunitária no município, conforme prometeu durante a campanha eleitoral. No entanto, explicou o gestor, “a lavoura hoje em dia dá prejuízo”. “O custo é alto, o município teria que investir mais de R$ 200 mil, e esse mesmo recurso seria suficiente para alimentar 200 famílias com o arroz já limpo. Além disso, Piranhas não tem máquina para beneficiar o arroz após ser colhido e as pessoas não querem mais trabalhar, como antigamente”, justifica.

Sobre a denúncia de que mesmo sem realizar a Lavoura Comunitária, empenhos de pagamento teriam sido emitidos com a justificativa de atender demandas do projeto, Chicão disse que uma denúncia já foi formalizada no Ministério Público, a quem ele prestou esclarecimentos.

Segundo o prefeito, o empenho com de R$ 49.910, se “refere a contratação de empresa para prestação de serviços de manutenção, disposição e compactação de lixo encontrado no lixão e dos carregadores pelos caminhões de coleta de lixo sólidos, sendo contratação de 217 horas de trator de esteira com operador, haja vista que a prefeitura não possui referido maquinário em seu patrimônio”.

O outro empenho, de “despesas com serviço de máquina de esteira na Lavoura Comunitária”, no valor de R$ 10.120, segundo Chicão “trata-se apenas da limpeza do pasto com a retirada de raízes e galhos que estavam espalhados pelo terreno a previsão para conclusão do preparo era final de dezembro de 202,1 início de 2022, porém foi um período muito chuvoso no município, o que impediu a entrada do maquinário no local pois o solo estava muito molhado”, conta.

“Já em meados de fevereiro de 2022, após o devido preparo do solo, seria inviável, já que é um período desaconselhável para o plantio de arroz sequeiro. Por isso, fomos devidamente aconselhados por profissionais técnicos a não concluir o preparo do solo e posterior plantio. O município também seguiu recomendações técnicas do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). Sendo assim a tomada de decisão do município em não levar adiante o projeto lavoura comunitária foi a melhor e menos prejudicial ao erário público, levando em consideração as orientações técnicas”, conclui.

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