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Manchete

Animais soltos no perímetro urbano causam danos ao Rio Piranhas

Prejuízos ao meio ambiente são percebidos com facilidade. Proprietário do gado já foi notificado pelo município, mas problema continua. Procurado pelo Jornal O+Positivo, Gilbertinho, como é conhecido, disse que "os animais precisam beber água no rio" e que "não bebem água no seco não"

16/10/2017, às 14h10

Bovinos têm pastado livremente sem nenhum controle às margens do Rio Piranhas. Os estragos ao meio ambiente são facilmente percebidos. Os animais são vistos diariamente na região da antiga Prainha, entre os setores Central e Sudoeste, e caminham pelo leito do rio, das proximidades da ponte até o Armazém do Casego.

Moradores denunciam que os proprietários dos animais cortam as cercas que protegem as margens do rio para que os bichos caminhem pelo leito. “Até máquinas já foram usadas para abrir passagem”, denuncia um morador ribeirinho que pediu para permanecer no anonimato, mostrando as marcas da lamina do trator a poucos metros do manancial.

Nos barrancos as trilhas dos animais abrem caminho para a enxurrada, causando erosões no período chuvoso. Segundo o fiscal de obras e posturas do município, Gutemberg França, o proprietário dos animais é Gilberto Antônio, conhecido como Gilbertinho. “Já notificamos o Gilbertinho e pedi pessoalmente para que ele recolha os animais, mas infelizmente o problema persiste. Agora o departamento jurídico vai tomar as providências cabíveis”, informou o servidor.

O procurador do município, Wesley Nunes de Oliveira, informou que “inicialmente será aplicada uma multa, mas se o problema continuar, os animais serão recolhidos e leiloados pela Prefeitura”.

O proprietário dos animais, Gilberto Antônio, disse que o gado vai para a popular Prainha “apenas de vez enquando”. “Elas têm que beber água no rio, não bebem água no seco não” (SIC), ironizou.

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