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Gerente descobre R$ 15 mil em notas falsas e equipamento para fabricar dinheiro em agência dos Correios

Caso aconteceu em Riolândia (SP), após cliente retirar quantia e descobrir falsificação ao tentar fazer depósito em banco. Agência ainda tem R$ 34 mil em notas que podem ser falsas

04/01/2018, às 11h01

Notas falsas foram encontradas em agência dos Correios de Riolândia (SP)

A Polícia Federal de São José do Rio Preto (SP) vai investigar notas falsas encontradas dentro da agência dos Correios em Riolândia (SP). O caso foi descoberto nesta semana e R$ 15 mil em notas falsas já foram confirmados, mas o valor pode ser maior.

A falsificação foi descoberta depois que um agente penitenciário foi até uma agência retirar a quantia, que teria sido enviada por parentes, por meio de um serviço que os Correios oferecem, chamado Vale Postal.

No momento em que o agente foi depositar o dinheiro, a gerente do banco percebeu que as notas eram falsas.

Segundo o boletim de ocorrência, esse cliente pegou R$ 17 mil na agência dos Correios. No mesmo dia, o banco comunicou que R$ 15 mil eram em notas falsas.

A gerente substituta dos Correios disse para a polícia que depois disso foi conferir o dinheiro que ainda estava no cofre, e encontrou mais R$ 34 mil de notas que também podem ser falsificadas. As cédulas vão passar por perícia.

Ela então pegou esse dinheiro e vários objetos, que estavam na sala da tesouraria da agência dos Correios, e levou para a polícia. Entre os itens estão duas impressoras de alta qualidade, papel especial para impressão a laser, um equipamento de precisão para cortar papel e corantes.

De acordo com a Polícia Civil, que fez a apreensão, os equipamentos e materiais podem ter sido usados para a confecção das notas falsificadas. A polícia vai investigar se a impressora era mesmo utilizada para a falsificação. Todo o material estaria relacionado a outro funcionário da unidade.

Por se tratar de uma ocorrência dos Correios, o caso foi encaminhado para Polícia Federal de Rio Preto, que deve conduzir as investigações. A PF disse que vai investigar, mas ainda não entrou no caso porque não foi notificada pelos Correios e nem pela Polícia Civil.

Em nota, os Correios não informaram se algum funcionário foi afastado do trabalho. A empresa disse apenas que colabora com a ação da Polícia Civil na apreensão dos materiais, e que por se tratar de um assunto relacionado à segurança, e para preservar a integridade dos funcionários, não vai entrar em detalhes sobre a ocorrência.

Já a Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) afirmou que o dinheiro recebido pelo agente penitenciário era referente ao pagamento de vales postais enviados pelas famílias de sentenciados. Disse, ainda, que o valor foi devidamente ressarcido pelos Correios à unidade prosional e que não houve irregularidade por parte do servidor da penitenciária.

Fonte: G1

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