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Dez pessoas são presas em ação da PF contra fraudes em fiscalizações do Inmetro em postos de combustíveis

Operação Pesos e Medidas, da Polícia Federal, apura recebimento de propina por parte de fiscais do órgão; mandados foram cumpridos em Goiás e Brasília

17/10/2017, às 11h10

Presos estão sendo levados para a sede da PF em Goiânia

A Polícia Federal prendeu dez pessoas, nesta terça-feira (17), durante uma operação para combater crimes de corrupção dentro do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) em Goiás. De acordo com a corporação, fiscais do órgão são suspeitos de receber propina de empresários durante a fiscalização em postos de combustíveis no estado.

A operação, denominada “Pesos e Medidas”, foi deflagrada nesta manhã, e cumpriu 10 mandados de prisão em Goiânia, Anápolis e Brasília. Do total, sete são de prisão preventiva de fiscais do Inmetro, e três são de prisão temporária, de donos de postos de combustíveis. A Polícia Federal faz buscas na sede do Inmetro, colhendo material para contribuir com as investigações.

Segundo a PF, os investigados deveriam fazer testes de volumetria nos bicos das bombas de combustível dos postos para evitar prejuízos aos consumidores. No entanto, a partir da investigação, constatou-se que, além de receber propina para fazer vistas grossas na fiscalização, os servidores realizavam inspeções em alguns estabelecimentos, a mando de donos de postos, para dificultar a concorrência.

Em entrevista, o advogado do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado de Goiás (Sindiposto), Antônio Carlos de Lima, disse que a operação é resultado de denúncias feitas por parte dos próprios estabelecimentos, e que um programa da instituição reforça a transparência e o combate à corrupção.

“O Sindiposto está fazendo reuniões com os donos de postos, explicando para trabalhar dentro da lei, para denunciar casos de corrupção, e os efeitos estão refletindo, por exemplo nesta operação. O sindicato não vai permitir a corrupção de nenhuma forma”, afirmou.

Conforme a corporação, os presos devem ser indiciados pelos crimes de corrupção passiva, ativa e alinhamento de preços, com penas que pode chegar a 12 anos de prisão.

Fonte: G1

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