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Governo de Goiás nega que receberá refugiados muçulmanos

Em nota, Estado também dá como falsa a criação de nova cidade para abrigar imigrantes

16/06/2017, às 08h06

Nas redes sociais, tem circulado informações de que em julho 13 navios vindos da Europa, com cerca de 1,8 milhão de refugiados muçulmanos devem chegar ao Brasil para serem alocados em cidade que estaria sendo construída em Goiás, próxima à Anápolis. “Em breve estaremos exportando terroristas do molde que Paris vive hoje… Lamentável!”, diz um trecho.

O governo de Goiás, em nota, nega a informação: “é complemente falsa e fantasiosa a informação de que está em construção no estado, em Anápolis ou em qualquer outra localidade uma cidade para acolher ‘emigrantes muçulmanos’. O governo de Goiás lamenta a propagação deste boato, porque respeita e reconhece todos os povos e credos religiosos e condena veementemente a xenofobia, a discriminação e o preconceito”.

A mensagem tem sido compartilhada por grupos que se opõem à nova Lei de Migração, sancionada em maio pelo presidente Michel Temer, que regulariza a entrada e estada no Brasil dos migrantes e visitantes e estabelece diretrizes para as políticas públicas voltadas para esse público. A proposta substitui o Estatuto do Estrangeiro, de 1980.

Leia, na íntegra, o informe do governo de Goiás:

“Acerca da fantasiosa construção de cidade para ‘abrigar muçulmanos’, o governo de Goiás vem observar que, como é público e notório, existe um movimento emigratório, em diversas partes do mundo, com reflexos ao redor do planeta. O Brasil acolhe esses cidadãos, segundo critérios definidos pelo Ministério da Justiça. Uma vez autorizados a entrar, esses cidadãos definem livremente onde se instalar. Da mesma forma, o governo de Goiás acolhe esses cidadãos, procurando proporcionar-lhes condições de vida e trabalho dignas.

Entretanto, é complemente falsa e fantasiosa a informação de que está em construção no estado, em Anápolis ou em qualquer outra localidade uma cidade para acolher ‘emigrantes muçulmanos’. O governo de Goiás lamenta a propagação deste boato, porque respeita e reconhece todos os povos e credos religiosos e condena veementemente a xenofobia, a discriminação e o preconceito.

De qualquer forma, o critério de acolhimento não é a orientação religiosa, mas a nacionalidade. Diante disso, o governo de Goiás reitera que é  completamente falsa a informação de construção de bairro, colônia ou cidade destinada a abrigar refugiados.

Fonte: O Popular

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