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PF faz ação para investigar suspeita de servidor fantasma, em Jataí

Polícia afirma que ele batia ponto, mas trabalhava em rede de imóveis. Homem não foi encontrado, mas corporação diz que ele vai se apresentar

29/07/2016, às 07h07

Polícia afirma que ele batia ponto, mas trabalhava em rede de imóveis. Homem não foi encontrado, mas corporação diz que ele vai se apresentar

pf_nUceGcDA Polícia Federal realizou uma ação nesta quinta-feira (28) para investigar a suspeita de que um servidor público federal, cedido para uma regional da Secretaria Estadual de Saúde (SES), recebia o salário sem trabalhar, em Jataí, no sudoeste de Goiás. Segundo as investigações, o homem batia ponto no local, mas não trabalhava. De acordo com a corporação, na realidade, ele atuava como diretor financeiro de uma rede de imóveis da cidade.

Ao todo foram cumpridos 14 mandados de busca e apreensão. Documentos e computadores foram apreendidos na regional da SES e também em uma loja de eletrodomésticos. O servidor não foi localizado durante a operação. Entretanto, a polícia informou que ele deve se apresentar ainda nesta quinta-feira. Outras seis pessoas também foram levadas para a Polícia Federal para prestarem depoimento.

“Com esses documentos, certamente nós iremos comprovar quem dava autorização para que ele recebesse normalmente todos os meses o seu salário sem trabalhar. Levantamentos foram feitos e houve a indicação clara que ele não trabalhava no órgão no qual estava lotado”, disse o delegado Ricardo Mendes.

As investigações começaram depois de uma denúncia anônima. Segundo a polícia, o servidor, que exercia a função de agente de portaria, assinava a folha de pontos, mas não cumpria a carga horária determinada. Ele é servidor público há 30 anos e recebia um salário de R$ 4,5 mil. O prejuízo aos cofres públicos pode ter chegado a R$ 1,7 milhão, de acordo com a PF.

A rede de imóveis na qual o servidor trabalha disse à reportagem que só vai se pronunciar depois que tiver acesso aos autos do processo.

A Secretaria Estadual de Saúde disse, em nota, que a denúncia da Polícia Federal não procede e que o funcionário investigado trabalha de segunda a sexta, das 7h da manhã até 13h. Além disso, esclareceu que ele assina a folha de ponto normalmente.

Fonte:G1

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