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Manchete

Torneiras secas atingem em cheio região oeste de Goiás

Falta de água que afeta vários municípios poderia ser evitada se a Saneago cumprisse o seu dever e investisse no setor. A maioria das barragens, onde é feita a captação, são pequenos poços, construídos há mais de 30 anos, insuficientes para armazenar água para consumir um único dia

04/11/2017, às 11h11

            A falta de água chegou de vez na região oeste do estado. O tema é um dos mais bordados pela maioria das pessoas nos últimos meses. Cidades inteiras sofrem com o racionamento e falta do líquido da vida. Piranhas, Baliza e Doverlândia estão entre as poucas exceções, mas também já sentiram a gravidade do problema.

Desmatamento das Áreas de Proteção Ambiental(APA), animais que pisoteiam as nascentes,falta de matas ciliares, assoreamento dos leitos e desperdício são alguns dos fatores que contribuem com a escassez. Devem ainda ser levadas em conta as mudanças climáticas e a diminuição das chuvas nessa região. Mas, com certeza, o maior problema com o abastecimento de água das cidades está ligado à falta de investimentos da empresa responsável pelo setor.

Qualquer empresa séria, por mais que o interesse fosse apenas o lucro, investiria para manter a sua fonte geradora. Mas a empresa de Saneamento de Goiás (Saneago), subsidiada com recursos públicos justamente para garantir a qualidade do abastecimento, não cumpre o seu dever.

As barragens da empresa nas cidades da região parecem mais açudes dos anos 60, construídos para abastecer os regos d’água das fazendas daquela época. São incapazes de armazenar água para atender as demandas das cidades um único dia. O leitor mais atento poderá fazer uma visita nos locais e comprovar. É vergonhoso saber que a captação para abastecer todos os moradores de uma cidade, saem daqueles mini tanques desconchavados.Por mais que estejamos falando de cidades pequenas, elas cresceram nos últimos 30, 40 anos,quando foram construídos os reservatórios. Nesse período a Saneago se preocupou em receber rigorosamente em dia as contas dos consumidores, expandira rede para captar mais clientes e realizar alguns reparos de forma desastrosa acabando com os asfaltos e deixando os buracos para as Prefeituras tapar.

Recentemente a maioria dos municípios renovou a concessão que dá direito à exploração do serviço de abastecimento e saneamento para a Saneago. A promessa é que a tão sonhada rede de esgoto saia do papel. Utopia! A empresa que não investe na construção de uma barragem descente,capaz de armazenar uma quantidade razoável de água para garantir o abastecimento, jamais irá construir uma rede de esgoto que custa milhões.No desespero, diante do sofrimento dos munícipes, algumas Prefeituras começam a investir nas barragens e fazem planejamentos para reflorestaras nascentes e as margens dos mananciais. Mas esses recursos poderiam estar sendo investidos em outros setores carentes se a Saneago cumprisse o seu dever.

É hora dos moradores cobrarem de quem tem o dever de prestar o serviço com qualidade,da empresa que recebe a fatura todos os meses,mesmo quando não tem água na torneira. É preciso juntar forças, organizar e pressionar essa estatal.Exigir que façam os investimentos necessários!As Prefeituras além da falta de verba não têm essa obrigação, nem mesmo competência, uma vez que a concessão foi dada ao Estado.

João Santana é historiador, bacharel em direito, marketólogo e editor do Jornal O+Positivo

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