Mulher que participava de ritual de magia negra sofre queimadora por todo o corpo
“Benzedor” de Piranhas seria o responsável pelo acidente. Prontuário médico adquirido com exclusividade pelo Jornal O+Positivo mostra que Leane Luiza chegou ao Hospital Municipal de Piranhas com “queimaduras de 1° e 2° graus por todo o corpo”
15/11/2017, às 08h11
“Benzedor” de Piranhas seria o responsável pelo acidente. Prontuário médico adquirido com exclusividade pelo Jornal O+Positivo mostra que Leane Luiza chegou ao Hospital Municipal de Piranhas com “queimaduras de 1° e 2° graus por todo o corpo”
Uma mulher de 33 anos chegou ao Hospital Municipal Cristo Redentor, em Piranhas, com “queimaduras de 1° e 2° graus por todo o corpo”, segundo o prontuário médico adquirido pelo Jornal O+Positivo com exclusividade.
Apesar do documento dizer que Leane Luiza dos Santos Silva sofreu um “acidente com álcool”, uma amiga da vítima que pediu para não ser identificada, assegurou que a mulher “se feriu no momento em que participava de um ritual” de magia negra. “Ela foi ouvida pela Polícia em um quarto cheio de gente, por isso ficou intimidada e não contou tudo que sabia”.
À informante a vítima teria dito que o “benzedor lhe entregou um frasco com um líquido, preparado para lavar a alma” e determinou que a mulher entrasse em um quarto para tomar o banho. “Quando ela jogou a mistura no corpo o fogo das velas que estavam acessas no local saltou para a sua pele, que estava sem roupa. Desesperada ela (Leane) começou a gritar, mas as tentativas desesperadas dos que tentaram ajudar, não contiveram as chamas, que só apagaram porque Leane continuou rolando no chão”.
A mulher, que mora em Caiapônia, chegou em Piranhas nesta segunda-feira (13/11) para realizar o trabalho. Após receber os primeiros socorros no município, Leane Luiza foi levada para a cidade onde reside, de onde foi encaminhada para Goiânia e permanece internada no Hospital Estadual de Urgências da Região Noroeste de Goiânia Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol).
Ainda de acordo com a informante a vítima não sabe bem o nome do autor. A reportagem do Jornal O+Positivo procurou a Polícia Civil (PC), responsável pela investigação, que preferiu não se pronunciar nesse momento sobre o caso.