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Brasil

Malafaia é indiciado pela PF por suposta participação em esquema de lavagem de dinheiro

Pastor da Associação Vitória em Cristo teria cedido contas da igreja para ocultar cobranças de royalties de exploração mineral

24/02/2017, às 16h02

O pastor Silas Malafaia foi indiciado pela Polícia Federal na Operação Timóteo, que investigou esquema de lavagem de dinheiro oriundo de cobranças judiciais de royalties da Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM). Malafaia teria cedido contas da sua igreja, a Associação Vitória em Cristo, para depósito do dinheiro.

Em dezembro de 2016, Malafaia foi alvo de condução coercitiva e foi levado pela Polícia Federal para prestar depoimento. As contas da igreja teriam sido utilizadas para ocultar dinheiro do principal escritório de advocacia responsável pelo esquema. No total, dois escritórios, uma empresa de consultoria e um diretor do Departamento Nacional de Produção Mineral participariam do esquema.

Até onde a Polícia Federal conseguiu mapear, a organização criminosa investigada se dividia em ao menos quatro grandes núcleos. O primeiro é núcleo captador, formado por um Diretor do DNPM e sua esposa, que realizava a captação de prefeitos interessados em ingressar no esquema.

Depois, vinha o núcleo operacional, composto por escritórios de advocacia e uma empresa de consultoria em nome da esposa do Diretor do DNPM, que repassava valores indevidos a agentes públicos. O núcleo político era formado por agentes políticos e servidores públicos responsáveis pela contratação dos escritórios de advocacia integrantes do esquema; e por fim, havia o núcleo colaborador, que se responsabilizava por auxiliar na ocultação e dissimulação do dinheiro.

Na época, Malafaia negou as acusações. Pelo Twitter, ele se afirmou “indignado” e disse que não era responsável pela “bandidagem de outros”. Confirmando ter recebido R$ 100 mil de um membro da igreja, o pastor afirmou não saber a origem do dinheiro. “Por causa disso sou ladrão? Sou corrupto? Recebo ofertas de inúmeras pessoas e declaro no Imposto de Renda tudo o que recebo. Quer dizer que se alguém for bandido e me der a oferta, sem eu saber a origem, sou bandido?”, escreveu ele.

Fonte: Jornal Opção

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