MENU

JORNAL O+POSITIVO - FUNDADO EM 2004

terça, 16 de Abril de 2024

É FÁCIL VER A DIFERENÇA, COMPARE!

PUBLICIDADE

Política

Justiça determina afastamento e bloqueio de bens do presidente da Agência Brasil Central

Também foram indisponibilizados os bens do ex-verador Wladmir Gârcez, da deputada estadual Eliane Pinheiro e do empresário Carlinhos Cachoeira

23/03/2017, às 12h03

A juíza Suelenita Soares Correia, da 2ª Vara da Fazenda Pública Estadual de Goiânia, determinou o afastamento de Edivaldo Cardoso de Paula, ex-presidente do Departamento de Trânsito de Goiás (Detran-GO), do cargo de presidente da Agência Brasil Central (ABC).

A decisão determina, ainda, a indisponibilidade de bens de Edivaldo, do ex-vereador Wladmir Garcêz Henrique, do empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, e da ex-chefe de Gabinete do Governador e deputada estadual Eliane Gonçalves Pinheiro no valor de R$ 1.603.300,00.

Carlos Augusto de Almeida Ramos é acusado pelo Ministério Público de Goiás de constituir organização criminosa junto com os demais réus, a fim de garantir seus interesses econômicos e políticos. Segundo o MP, ele realizava “loteamento” de cargos comissionados, tendo inclusive indicado uma tia da atual esposa para atuação no Detran.

Na ação civil pública, o órgão ministerial pediu que fosse declarada a indisponibilidade dos bens dos acusados, no valor de R$ 5 milhões, pelos danos morais causados ao Estado de Goiás. Requereu, ainda, a condenação deles ao pagamento de multa civil, em R$ 1.603.300,00, e a suspensão das funções públicas de Edivaldo.

Afastamento do Cargo

Suelenita Soares disse que os fatos narrados apontam a suposta prática de ato de improbidade por Edivaldo Cardoso, na forma de patrocinador da organização criminosa. Portanto, explicou que, por ele ter lesado o erário, existem motivos suficientes para ser afastado de suas funções como presidente da Agência Brasil Central, a fim de preservar a instrução processual. O afastamento deve se dar até o julgamento final da causa, porém, sem prejuízo da remuneração.

Afirmou que “como aparentemente patrocinava os interesses do chefe da organização criminosa e, em consequência, recebia dinheiro e presentes adquiridos no exterior, ainda pode estar a serviço de Carlos Augusto de Almeida Ramos, com real possibilidade de aliciar testemunhas, por meio dos poderes que o cargo que exerce lhe proporciona, além da evidente possibilidade de destruição de documentos públicos relacionados aos atos ímprobos, situações essas, que certamente demandam risco à instrução processual”.

O Caso

Os documentos apresentados comprovam que Edivaldo Cardoso foi nomeado em 1º de janeiro de 2011 e exonerado em 4 de abril de 2012. Neste período, várias pessoas foram nomeadas para o exercício de cargos público em comissão, uma vez que possuía 100 cargos a serem preenchidos a seu critério. Através de interceptações telefônicas, foi possível perceber que as nomeações eram direcionadas pelo chefe da organização criminosa, Carlinhos Cachoeira, e não conforme as necessidades do Estado de Goiás. Edivaldo ainda pediu a Carlos, que chamasse o ex-vereador Wladimir Garcêz para ajudar a fechar a lista de nomeações.

Já Eliana Gonçalves Pinheiro, foi nomeada para o cargo de Chefe de Gabinete do Governador, também em 1º de janeiro de 2011, tendo sido exonerada no dia 3 de abril de 2012. Ela mantinha relação próxima com Carlinhos Cachoeira, integrando a organização criminosa como “membro proeminente”. Em conversas interceptadas, verificou-se que Eliane trabalhava como uma espécia de secretária, ela e Carlinhos conversavam sobre nomeações de cargos e agendamento de reuniões, sempre a pedido do chefe da organização.

A assessoria de imprensa do Governo de Goiás informou que o Estado ainda não foi notificado e irá se pronunciar apenas quando for comunicado da decisão.

Fonte: Mais Goiás

Veja também

Empresas que registraram e realizaram pesquisas em Iporá chamam a atenção dos eleitores

01/04, às 13h04

Uma delas, de São Paulo, foi criada há menos de três meses e registrou a pesquisa no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) após a realização da mesma. A outra, localizada em Goiânia, possui contato com DDD 11, gastou 50% do capital social da empresa na pesquisa, que custou R$ 2.500 mil, e não consta no CNAE a atividade realizada. A dúvida é: a quem interessa essas pesquisas?


Willian Gregório tem ligeira vantagem em Bom Jardim de Goiás

26/03, às 11h03

Boa avaliação da atual administração poderá ser decisiva na hora da escolha do sucessor, que acontecerá em outubro. Dados são de pesquisa registrada no TSE


Servidores da Prefeitura de Diorama pedem ressarcimento de diárias no mesmo dia em que filiaram-se a partido político, em Goiânia

25/03, às 18h03

Prefeito Altamiro, embora não tenha participado da filiação, esteve no evento político e pediu empenho. O pedido de ressarcimento das viagens variam entre R$ 80 e R$ 150


EDITORIAL: a verdade sobre reações desproporcionais de alguns gestores contra a imprensa

25/03, às 07h03

Argemiro Rodrigues, prefeito de Caiapônia que já falou que o Jornal O+Positivo “não tem credibilidade”, pede direito de resposta ao mesmo veículo que ele já proferiu palavras raivosas em vários momentos


Direito de resposta concedido administrativamente pelo Jornal O Mais Positivo ao advogado Emerson Lima de Sousa

25/03, às 07h03


Direito de resposta concedido administrativamente pelo Jornal O Mais Positivo ao prefeito de Caiapônia, Argemiro Rodrigues

25/03, às 07h03


PUBLICIDADE