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Política

Gleisi praticou corrupção passiva e lavagem de dinheiro, diz PF

Polícia conclui inquérito sobre uso de dinheiro de propina da Odebrecht em campanha ao Senado em 2014; ex-ministro Paulo Bernardo da Silva também é acusado

08/08/2017, às 08h08

A Polícia Federal concluiu que a senadora Gleisi Hoffmann (PR), presidente nacional do PT, e seu marido, o ex-ministro Paulo Bernardo da Silva, também do PT, são culpados da prática de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, além de crime  eleitoral na campanha que a levou ao Senado em 2014.

As conclusões do inquérito foram divulgadas nesta segunda-feira pela PF. O documento segue agora para o Ministério Público Federal, que pode decidir se oferece ou não denúncia contra a senadora, que tem foro privilegiado no Supremo Tribunal Federal (STF).

Segundo a PF, em fevereiro de 2016, foram apreendidos documentos na casa de uma secretária do setor de operações estruturadas – que ficou conhecido como “departamento da propina” – da construtora Odebrecht. Entre eles estavam planilhas relatando dois pagamentos de 500 mil reais cada a uma pessoa de codinome “Coxa”, além de um número de celular e um endereço de entrega. A investigação identificou que a linha telefônica pertencia a um dos sócios de uma empresa que prestou serviços de propaganda e marketing na última campanha de Gleisi.

A PF verificou outros seis pagamentos no mesmo valor, além de um outro de 150 mil reais em 2008 e duas parcelas de 150 mil reais em 2010. Também foram identificados os locais onde os pagamentos foram realizados e as pessoas responsáveis pelo transporte de valores. Essas tabelas, de acordo com a polícia, também foram apresentadas pela construtora no momento em que foi firmado termo de colaboração premiada.

Ainda segundo a PF, “há elementos suficientes para apontar a materialidade e autoria dos crimes de corrupção passiva qualificada e lavagem de dinheiro praticados pela senadora, seu então chefe de gabinete, Leones Dall Agnol, e seu marido, Paulo Bernardo da Silva, além dos intermediários no recebimento, Bruno Martins Gonçalves Ferreira e Oliveiros Domingos Marques Neto”.

Fonte: Veja

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