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Empresário é indiciado por adulterar café com cascas e galhos de árvores, em Inhumas

Segundo delegado, local foi interditado em abril, mas dono continuou comercializando o produto

07/08/2017, às 07h08

O empresário Isaac José Abdala, de 57 anos, foi indiciado, na sexta-feira (4), por crime contra as relações de consumo e desobediência, em Inhumas, na Região Metropolitana de Goiânia. Segundo a Polícia Civil, ele é dono de uma empresa de torrefação e moagem de café que teria feito a adulteração do produto com cascas e galhos e, mesmo após a interdição do local, continuou comercializando.

De acordo com o delegado Humberto Teófilo, responsável pelo caso, a empresa, Torrefação Café Caseiro, começou a ser investigada depois que um cliente passou mal após a consumir o café, com sintomas de vômito e diarréia.

“Nós recebemos a denúncia na época e fomos até lá com a Vigilância Sanitária, o Procon [Superintendência de Proteção aos Direitos do Consumidor] e flagramos a prática do café adulterado, além da comercialização do produto vencido. A empresa foi interditada imediatamente, mas na quinta-feira (3) descobrimos que o local continuou funcionando, ignorando a interdição”, disse o delegado.

A empresa foi interditada em abril deste ano, data em que a fiscalização foi feita. Além dos produtos vencidos, a empresa possuía instalações precárias e não possuía licenciamento ambiental para funcionar, nem alvará do Corpo de Bombeiros. Na época, foram colhidas amostras do produto e encaminhadas para o laboratório.

O laudo ficou pronto nesta semana e, segundo Teófilo, indicou que pelo menos 10% dos produtos eram compostos por galhos e cascas de árvores diversas. Diante da denúncia de que o local continuava funcionando normalmente, a polícia conduziu o empresário até a delegacia.

“Como os crimes pelos quais ele foi indiciado admitem que ele responda em liberdade, ele foi ouvido na delegacia e liberado em seguida”, contou.

Conforme a Polícia Civil, a corporação pediu ao poder judiciário que suspenda legalmente as atividades da empresa, por meio do bloqueio do CNPJ.

 Fonte: G1 Goiás

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