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Tragédia

Avião cai em aeroporto de Aragarças. Anac afirma que o avião estava apto a voar

Segundo agência, aeronave, do tipo ultraleve, era de categoria experimental. Testemunhas relataram à Polícia Civil que motor desligou no ar, em Aragarças

03/04/2017, às 08h04

O avião que caiu no Aeroporto de Aragarças, região sudoeste de Goiás, matando os dois ocupantes, estava apto para voar, segundo informações da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). A aeronave, matrícula PUCST, pertencia à categoria experimental, quando é construído de forma amadora e atende a regras diferentes das utilizadas na aviação comercial.

Ainda de acordo com a Anac, por conta desta situação, o avião não precisa apresentar certificado de aeronavegabildade, documento necessário para que a aeronave possa voar, e Inspeção Anual de Manutenção (IAM), que avalia as condições mecânicas do avião. A aeronave, do tipo ultraleve, só podia voar com no máximo 500 kg e durante o dia.

O acidente aconteceu na noite de sábado (1º), por volta das 18h. Os pilotos Elderan Mendes de Oliveira, de 37 anos, e Luciano Amorim Alves, de 21 anos, morreram. De acordo com a Polícia Civil, o acidente aconteceu no momento em que a aeronave fazia a decolagem. Testemunhas relataram que o motor parou de funcionar no ar.

Os corpos dos pilotos estão sendo velados juntos em uma casa de velórios de Barra do Garças, cidade onde também devem ser enterrados.

Segundo o delegado Ricardo Galvão, pilotos que estavam no aeroporto disseram que, por conta da falha, é possível que a tripulação não tenha conseguido fazer as manobras necessárias. “Eles me disseram que a manobra correta a ser executada seria o avião ir em linha reta por local ermo, mas com o motor desligado e não teve força para operar desta forma”, contou.

A assessoria de imprensa da Anac informou, por telefone, que as investigações de acidentes envolvendo aviões experimentais ficam a cargo da Polícia Civil.

Mesmo assim, a assessoria de imprensa da Força Aérea Brasileira (FAB) afirmou, também por telefone, que uma equipe do Sexto Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes (SERIPA VI) foi deslocada para o local para fazer o “trabalho inicial” de apuração.

Somente após essa etapa, é que será verificado quem ficará responsável pelas investigações.

Fonte: G1

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