Administração de Zildinha tem aprovação de 72,9% dos doverlandenses
Administração que assumiu em janeiro encontrou um município arrasado e passando por dificuldades que, aos poucos, estão sendo vencidas. Boa avaliação da prefeita reflete o sentimento de esperança da população
30/10/2017, às 11h10
Ao chegar à Doverlândia para realizar a segunda pesquisa de opinião pública de 2017 no município, o Jornal O+Positivo encontrou um povo cheio de esperança de que dias melhores estão por vir. Isso porque a cidade continuava sendo uma das mais carentes de infraestrutura da região do oeste goiano, no final de 2016, quando a antiga gestão saiu de cena.
Nesses primeiros 300 dias da administração comandada pela prefeita Zildinha foi possível observar a vontade da líder em fazer diferente, um desejo que se transforma em esperança do povo e é traduzido nos números da pesquisa.
O Jornal O+Positivo esteve em Doverlândia no dia 23 de outubro e ouviu 310 eleitores do município em todos os bairros. O intervalo de confiança é de 96% e a margem de erro é de 4% para mais ou para menos.
A primeira pergunta feita para os abordados é “Qual a avaliação você faz da atual administração municipal da prefeita Zildinha?”. 8,39% disseram que está ótima,34,19% entendem que está boa e 30,32% afirmam que está regular. No entanto, 8,39% acreditam que a gestão está ruim e 16,13%, péssima. 2,58% não souberam ou não responderam. Diante das avaliações coletadas, é possível afirmar que as ações da prefeita têm sido aprovadas por 72,9% da população e desaprovada por 24,52%.
A técnica utilizada nesse tipo de pesquisa soma o ótimo e bom de um lado e o ruim e péssimo de outro, a dupla que tiver o maior número de votos recebe a soma do regular, o que permite chegar ao número de aprovação e desaprovação.
A equipe de pesquisadores também perguntam porque cada um desses eleitores disseram que a administração está “ótima”, “boa”, “regular”, “ruim” e “péssima”. Os que aprovaram justificaram suas respostas com frases como “está trabalhando”, “muito prestativa”, “melhor que os anteriores”, “organizou a cidade”, “está realizando obras” e “aos poucos está melhorando o asfalto”. Já os que desaprovaram disseram que “a saúde está ruim”, “falta organização”, “não cumpre o que prometeu”, “deixando a desejar” e “não participa dos eventos”.
Áreas essenciais para a comunidade também foram questionadas. Para 7,10% a educação está ótima, enquanto para 36,77% está boa. Já para 36,77% a pasta está sendo comandada de forma regular. 7,74% entendem que está ruim e 3,23%, péssima. Dos entrevistados, 8,39% não souberam ou não responderam.
A saúde também não foi poupada e para 3,87% está ótima, enquanto para 26,45% está boa e para 34,84% está regular. 18,71% preferiram dizer que ela está ruim e 14,84%, péssima. 1,29% não souberam ou não responderam.
O quesito seguinte a ser analisado foi a conservação das ruas, logradouros e passeios públicos. Aqui, 1,29% entendem que está ótima, 14,84% boa e 27,10% regular. 25,81% preferem a palavra ruim para descrever a situação e 28,39% a palavra péssima. 2,57% não souberam ou não responderam.
Na sequência o aspecto avaliado foi a conservação de praças e jardins. Nesse ponto, 0,65% avaliaram como ótima e 20% como boa. 29,03% entendem que está regular, 27,74% ruim e 20% péssima. 2,58% não souberam ou não responderam.
O serviço social recebeu 2,58% de ótimo, 31,61% de bom e 32,9% de regular. 12,9% preferiram dizer que está ruim e 7,74% e péssima. 12,27% não souberam ou não responderam.
Maior desejo
Diante das dezenas de problemas encontrados pela administração que assumiu em janeiro, o Jornal O+Positivo quis saber da população qual a principal obra ou benefício que deveria ser realizado. O campeão de pedidos foi o asfalto, com 23,87%. O desejo é totalmente compreensível, já que a malha asfáltica de Doverlândia está destruída há anos. Em segundo lugar, 14,19% da comunidade quer ver a conclusão da reforma do Hospital Municipal, iniciada mas ainda não concluída pela prefeita Zildinha. 9,68% pediram geração de empregos e 7,06% querer ver casas populares sendo construídas. Para 6,45% o mais importante é a rede de esgoto, que também chegou a ser iniciada, mas não foi finalizada. Outros 5,16% pensam que o essencial é a coleta do lixo e 3,87% preferem uma Casa de Apoio. Outras obras ou benefícios receberam 12,9% da preferência. 16,82% não souberam ou não responderam.
Quem respondeu
Dos doverlandes entrevistados pelas equipes do Jornal O+Positivo, 52,9% são do sexo feminino e 47,1% do masculino. A idade de 16,13% é maior que 16 anos e menor que 24 anos. Já 22,58% têm entre 25 e 34 anos. 26,45% disseram ter de 35 a 44 anos e 22,58% de 45 a 59 anos. 12,26% tem 60 anos ou mais.
O grau de escolaridade de 36,77% é até o Ensino Fundamental. Nesse grupo também estão os que lêem e escrevem e os analfabetos. No entanto, 52,26% concluíram ou iniciaram o Ensino Médio. Apenas 10,97% cursam, iniciaram ou finalizaram um curso superior.
A pesquisa aborda ainda a renda mensal dos respondentes. 46,45% afirmaram não ter nenhum rendimento ou viver com até um salário mínimo. 34,19% ganham de um a três salários e 1,94% mais de três e menos de cinco salários mínimos. Apenas 2,58% têm renda superior a cinco salários. 14,84 preferiram não responder ou não sabiam.
O último dado informado é a religião. Neste, 59,35% se consideram católicos, 29,03% evangélicos e 1,94% espíritas. 5,81% não têm religião ou são ateus e 3,87% não souberam ou não responderam.